19 de ago. de 2009

Porque não se investiga o relevante

Durante o governo FHC a economia foi dirigida por vários indivíduos com laços estreitos, se não suspeitos, com o sistema financeiro nacional.

Como bem friza andré Araújo em seu livro Moeda e Prosperidade, pessoas que davam valor as partidas de golfe e a seus pares, pouco importando o que acontecia no mundo dos mortais.

Estas pessoas tiveram acesso à informações privilegiadas durante a sua gestão, a política de governo foi direcionado a exponeciar os lucros do capital financeiro, inclusive com inúmeras denúncias de favorecimento explícito à algum agente do mercado.

Vazavam informações sobre cotações futuras do dólar, mantinha-se a taxa selic nas alturas desestimulando a economia e pagando juros altíssimos aos agentes financeiros.

Até hoje a dívida criada e os favorecimentos explícitos realizados nunca foram discutidos.

Não bastasse isso, todos (sim todos) são dirigentes de instituições bancárias ou criaram corretoras, uns se benificiam dos favorecimentos oferecidos na época outros das informações previligiadas que detinham.

Onde está a CPI para apurar o maior escândalo das finanças públicas já realizado no país.

Criou-se um passivo de mais de 1 trilhão de reais, desmantelou-se um Estado, precarizou-se a educação e a saúde, tentou-se extinguir a previdência social e foram vendidas inúmeras empresas públicas rentáveis.

A década de 90 será conhecida pela história como a tentativa de destruição da soberania e do combalido Estado brasileiro.

Espera-se que nossos filhos saibam julgar o passado para que o futuro não repita o desastre político (e o ilícito penal) realizado.

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