9 de set. de 2010

A política em Santa Catarina

Cada vez mais os partidos afinados com a política neoliberal perdem eleitores com grande risco de se tornarem nanicos em todo Brasil.

O DEM, que hoje possui somente o município de São Paulo, como administração de grande porte, somente tem chance de eleger um governador em Santa Catarina.

Cumpre salientar que tem chance de eleição em uma coligação numerosa que tem PMDB,PSDB,e vários partidos menores e com o aval do ex governador Luis Henrique da Silveira, bem avaliado por suas duas últimas administrações.

Santa Catarina é um caso incomum dentro da política nacional, pois o pleito é polarizado entre dois candidatos que possuem posições ideológicas ligadas diretamente ao que chamavamos em outros tempos de direita.

A diferenciação do Estado catarinense em relação ao pleito nacional se dá pelas condições econômicas que sempre foram favoráveis, como boa distribuição de renda, praticamente inexistência de latifúndios, taxa de mortalidade e natalidade dentro de padrões respeitáveis.

Ora, se há estabilidade e progressão social sem afastamento excessivo das classes, a sociedade por si só rejeita a mudança.

Não bastasse a estabilidade social econômica tem-se uma herança cultural de solidifcação do constituído e todo discurso inovador e de mudança soa como atentado às conquistas realizadas.

A direita local surfa nas conquistas temporias da cultura política do povo catarinense.

Conquistas estas, que pouco tem da ação política perpetrada e sim da persistência de um povo lutador.

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