27 de out. de 2010

Fim do fator previdenciário

Comentário:Uma boa notícia sobre o fim do resquício de um dos pilares da diretriz dos financistas: penalizar a população por culpa de uma política econômica de remuneração do capital especulativo através de juros exorbitantes: a dívida pública aumentou de 60 bilhões em 94 para 1 trilhão e meio de reais hoje.
O déficit não é da previdência cujo as contribuições suprem os pagamentos, contudo desviadas para cumprimento do serviço da dívida pública.
A Constituição determina os tributos que deveriam suprir o sistema previdenciário, contudo emendas posteriores desvincularam a sua utilização. 

Do IG
O senador Paulo Paim (PT-RS), reeleito com 3,8 milhões de votos, está percorrendo as cidades gaúchas para agradecer sua votação. Ontem, esteve em Novo Hamburgo na porta de uma fábrica e, claro, pede votos para Dilma Rousseff no segundo turno.
Árduo defensor do fim do fator previdenciário, Paim tem seu discurso de convencimento baseado em um compromisso assumido pela candidata durante o primeiro turno:

- A Dilma se comprometeu, sendo fiel ao que ela disse, a ouvir todas as centrais, as confederações de aposentados e os parlamentares que são contra o retrocesso na Previdência Social. Ela quer chegar a uma proposta de consenso. E nós queremos o fim do fator previdenciário.
Segundo Paim, Dilma fez a declaração em reunião organizada por ele com representantes de sindicatos de aposentados dos “estados mais fortes”.
- Não tenho medo nenhum de enfrentar o debate da Previdência, redefinir receitas e provar que não há déficit. Nossa previdência é superavitária, saudável para os próximos 500 anos, basta garantir as fontes de recursos, inclusive do pré-sal – diz Paim destacando que seu eleitorado cresceu 100% de 2006 para 2010 – época em que trocou a bandeira do aumento real do salário mínimo, que defendeu quando deputado, pela do fim do fator previdenciário.

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