3 de out. de 2010

A suposta inteligência

Muitos daqueles que bradam por um segundo turno, foram durante os últimos oito anos beneficiados pelo crescimento econômico, mais até que a "clientela" dos programas sociais.
Caiu em seu colo uma classe ávida por consumo que lotou suas lojas, fez suas indústrias trabalharem como nunca antes.
Mas o preconceito sobre um "não estudado" descobrir um caminho investindo em pobres desalenta àqueles que sempre gostavam do político inteligente, que favorecia um nicho social que almejavam.
Um dia vou ser rico e quero ser beneficiado. Política econômica só é boa quando favorece quem tem dinheiro. Quem seria louco de inverter essa máxima.
Se os bancos diziam que estava bom, se a Miriam falava que era caminho, se o Willian Wack dizia que estava certo, quem somos nós para duvidar.
Afinal a Globo tinha o conhecimento e toda esta parcela da sociedade se vangloriava do que aprendia na TV: a Globo tem os melhores, quem somos nós para duvidar.
Perdíamos dinheiro, emprego, fechavam fábricas, a dívida pública aumentava, a culpa era do povo ou de uma crise externa e no outro dia de manhã a Miriam estava lá pra confirmar, o Merval para bradar o "acerto" do governo.
Povo feliz, tinha profetas mas não tinha caminhos.
Todos temos lembranças, uns as tem para não esquecer dos erros, outros tem por se beneficiavam dela, mas o pior, outros as tem porque dizem que é pra ter.

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